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Perdida em mim

Nos dias em que me perco algures, tento fingir que estou bem. Tento fingir alegria.
Como explicar esta minha felicidade e estar perdida?

Sou essa mulher estranha, sou essa muito complicada, mas que descomplica tudo. No fundo, sou serena no viver e vivo a mil.

É, pode não ter nexo o que escrevo, mas eu sou assim mesmo. Um vulcão em explosão permanente, um ser em corridas constantes, mas perdida no tanto ser…

Sentir o tudo, sentir a minha alma, sentir as almas, é algo de perturbador e intenso. Tudo entra assim a mil em mim sem eu pedir, e o enredo é perturbador. Tanto para fazer, tantas pessoas para ajudar, tantas sem pedir ajuda, mas que querem ajuda… E eu? Eu sou só uma pessoa, uma mulher perdida em mim, mas que não está perdida.

É, sou muito complicada, não tentes entender-me, não precisas.

Eu só quero ser eu no meu próprio elenco, no elenco da minha vida. Parece fácil, mas sei que é pedir muito neste mundo do absurdo, onde a sociedade se tornou absurda e ondes somos absurdos sem fazer perguntas.

BV 09.01.2019

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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