De que está à procura ?

Comunidades

Paulo Pisco quer mapeamento das comunidades para reforçar o “ativo diáspora”

© Ricardo Silva / BOM DIA

“Temos de conhecer os portugueses que vivem na Suíça, e em todas as comunidades portuguesas no mundo, ou seja, fazer um mapeamento”, disse o deputado do PS eleito na Europa. Paulo Pisco explicou o seu conceito: “identificar as comunidades e, em seguida, criar as redes da diáspora”

O deputado do PS, Paulo Pisco, falava na conferência Portugal+ que teve lugar em Genebra no passado fim de semana e onde foi um dos convidados institucionais, tendo ainda participado num dos painéis.

Se num anterior Portugal+, Pisco tinha lancado outro repto – o de rejeitar a palavra emigrante – o parlamentar afirmou que a ideia estava presente na mente do falecido cônsul-geral de Portugal em Zurique, Maia e Silva, que estava a pensar como fazer um mapeamento da comunidade portuguesa na Suíça. Infelizmente, o diplomata foi vítima de doença prolongada, tendo Pisco aproveitado a sua intervenção para o homenagear.

O parlamentar acredita que o mapeamento permitirá, “em seguida, criar as redes da diáspora” e recordou que a ideia de rede não é nova: “o encontro que teve lugar no Porto em 2019 permitiu conhecer portugueses das comunidades que não conhecíamos (…) mas infelizmente a pandemia veio travar esse projeto de José Luís Carneiro”.

E Paulo Pisco explica como vê o mapeamento que, considera “de alguma forma existe já, em vários contextos, consular, associativo, etc. Mas a forma como o utilizamos é que será diferente”. O mapeamento terá de ser feito em todos os domínios, “por exemplo empresários, escritores, cientistas, desportistas, autarcas e outras redes”.

“O ativo que é a diáspora deve ser recordado por ser fundamental para Portugal”, disse, porque “a presença portuguesa no mundo é o soft power do país”. Por isso defende que as comunidades são um desígnio nacional, “não só da Secretaria de Estado das Comunidades, mas de todo o governo.

Pisco anunciou ainda que, no contexto das suas atividades no Conselho da Europa sobe migrações, vai lançar um debate sobre os mapeamentos de diásporas, com a ajuda de peritos.

Por fim, o deputado eleito pela emigração na Europa deixou rasgados elogios ao projeto Portugal+ e ao BOM DIA: “o BOM DIA é um grupo de imprensa que tem feito um trabalho único (…) com incursões no domínio da cultura (…) Merece todo o nosso apoio”, concluiu dirigindo-se diretamente ao Secretário de Estado das Comunidades, Paulo Cafôfo, e ao embaixador Luís Ferraz, responsável pela DGACCP do MNE.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA