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Os dias!

Os  dias sempre tão vastos na sua complexidade.
Acorda-se tarde, bebe-se um café, telefona-se a um amigo 
uma palavra de alento, de ternura.
Folheia-se as páginas de um livro
Lembramos outras épocas, 
as memórias e gestos dos que estão distantes.
Responde-se às mensagens tardias,
desatam-se os nós do esquecimento 
e de repente cerram-se os laços!

A voz sentida
as palavras libertas 
Como o esvoaçar de um pássaro
Com medo e ternura!

Emociono-me!

Intensa a sensação, o voo frágil do pássaro. O equilíbrio e o desequilíbrio dos dias,
o medo da queda ou da viagem
o que se sente entre os vocábulos e a mudez gritante de alguns 
o silêncio das noites.
A imprevisibilidade transbordante dos homens 
as inquietações diárias
a vida, os sons, as cores, a poesia, o começo e o fim.

São Gonçalves

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