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OMS vai ser “auditada” por duas mulheres

A Organização Mundial da Saúde, OMS, anunciou o início dos trabalhos de um painel independente que analisará a resposta e o nível de preparação da agência em relação à pandemia de Covid-19.

Em comunicado, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, informou que o painel será co-presidido por duas mulheres: a ex-primeira-ministra da Nova Zelândia e ex-chefe do Programa da ONU para o Desenvolvimento, Helen Clark, e a ex-presidente da Libéria e Prémio Nobel da Paz, Ellen Johnson Sirleaf.

O painel atuará de forma independente e escolherá os membros do grupo assim como os membros do secretariado que apoiará o trabalho.

A OMS explicou que Clark e Sirleaf foram nomeadas com base num processo de amplas consultas com países-membros e especialistas internacionais. Ele disse que não podia imaginar melhores escolhas que as duas líderes fortes e independentes para guiar o processo de aprendizado crítico.

A avaliação da resposta da OMS à pandemia foi solicitada por países-membros, numa resolução, durante a 73ª. sessão da Assembleia anual da agência, realizada em maio.

O objetivo é tirar lições do processo iniciado em janeiro deste ano quando a agência notificou ao mundo sobre os primeiros casos de covid-19 na cidade de Wuhan, na China.

Tedros afirmou que este é um momento de autorreflexão e de olhar para o mundo e encontrar maneiras de reforçar a colaboração e o modo de trabalhar juntos para salvar vidas e controlar a pandemia. Segundo ele, a covid-19 afetou a vida de todos no mundo e merece ser avaliada.

O chefe da OMS propôs uma sessão especial do Conselho Diretor da agência para setembro, na qual se discutirá o avanço do trabalho do painel. Em novembro, o grupo apresentará um relatório interino, quando a Assembleia Mundial da Saúde for retomada.

 

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