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OMS: ninguém está seguro até que todos estejam seguros

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, OMS, Tedros Ghebreyesus, afirmou que as taxas de novas contaminações com a covid-19 preocupam.

Em todo o mundo, os níveis quase dobraram chegando perto de alcançar o mais alto índice de novas notificações desde o início da pandemia, há mais de um ano.

Tedros Ghebreyesus falava sobre o caso da Papua Nova Guiné, que aparentava ter a pandemia sob controle, mas agora tem registrado aumento de novas infecções em todo o país. Esta semana, mais um lote da vacina Astra Zeneca chegou à Papua Nova Guiné com o apoio da Austrália.

Ao participar noutro evento virtual, o Encontro de Alto Nível no Conselho Económico e Social da ONU, sobre o acesso a vacinas, o chefe da OMS contou que mais de 832 milhões de doses de imunizantes já foram aplicadas em todo o mundo.

Deste total, mais de 82% foram em países de rendas média e alta. Já nas nações de baixa renda, a taxa de imunizados é de apenas 0,2%.

Na reunião virtual, “Uma Vacina para Todos”, Tedros lembrou que 25% das pessoas em países ricos receberam a vacina. A média de países pobres é de uma em cada 500 pessoas.

Para a diretora-geral da Organização Mundial do Comércio, OMC, esta é uma situação inaceitável. Ngozi Okonjo-Iweala diz que o acesso a todos para a vacina é uma “obrigação moral” e que não se deve baixar a guarda para atingir esta meta. Ela agradeceu à Índia e à China por exportarem vacinas para os países em desenvolvimento.

Segundo a OMS, o ritmo lento na distribuição das doses é uma espécie de autoderrota. Uma vez que ninguém está seguro até que todos estejam seguros.

Até agora, a iniciativa Covax, liderada por José Manuel Durão Barroso, já entregou vacinas a 110 países em desenvolvimento.

 

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