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Observo a criação 

Observo a criação que dá um objectivo à vida 
Admiro os animais quando estão a brincar
Escuto a voz humana feroz, como a sofrida
Um milagre complexo para podermos comunicar.

Pela imensidão das galáxias e todo o universo
Me sinto tão pequeno como um gafanhoto
Olho o azul do céu azul e quando estrelado
E vejo o proceder humano como é tão torto!

Por tudo quando nos rodeia vejo tanta beleza
Pasmo observando azáfama das formigas e abelhas
Como labutam sabiamente ao visitar cada  flor
E lá vão elas com suas patas carregadas de néctar!

Me interrogo muitas vezes como fez o homem Jó
Quando lhe perguntaram: onde viste a estar 
Quando tudo isto veio à sua existência 
Onde estavas tu quando fundei a terra?!

Tudo veio a existir por intermédio Dele
E à parte Dele nenhuma coisa veio à existência 
Quando no princípio as estrelas bradaram em aplauso
Pois ninguém tinha visto até então algo assim…

José Valgode

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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