O mundo e o e-mundo tem muitos grilhões
Também a poesia tem muitas vertentes
Diariamente escrita por muitos milhões
Procurando agradar a todas as gentes.
O estilo de poesia que me dedico
Talvez não agrade a muita gente
Não condeno e também não critico
Esse estilo que procuro ser diferente.
Pois seria um roto dizer ao esfarrapado
Muda de calças olha lá o que fazes
Ou um inocente dizer: eu sou o culpado
Eu não te disse para tu fazeres as pazes.
Os discursos voam, mas a poesia fica
Ouvimos tantas notícias na televisão
No mural a moral deve ser verdadeira
Mas o mundo e o e-mundo tem seu quinhão!
José Valgode