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Em Portugal – não só, mas também, o futebol, o clube, a clubite é bem tolerada.

O politicamente incorrecto com a política é maioritariamente aceite (…ou não… depende de outros quesitozinhos) e tem influência nos cargos dos decisores e intervenientes nas mais diversas instâncias.

No futebol não. A vaca sagrada, como muitas vezes se diz.

O Primeiro Ministro, por exemplo, diz à beça que é do Benfica e tudo bem. O Presidente da República, o inefável Presidente da República, é do Sporting Clube de Braga. Bem, este caso já sabemos. É a inafabilidade do professor.

Abrir aqui um parêntese: (pretendo generalizar aos primeiros ministros. A referência a Costa é porque é o actual titular. E se dúvidas não ficarem eu fecho aqui…) ali exactamente o parêntese. Ali, assim, atrás.

Agora entreouvi que um juiz desembargador com cinquenta anos de sócio e accionista do Sport Lisboa e Benfica vai ajuizar uma contenda, tenho ideia que num caso de emails de que não sei pormaiores porque futebol é matéria que não me assaz, graças a Deus. E ‘indas-que peça escusa, as hierarquias não vêem incompatibilidade, simpatia, falta de isenção, dependências e quejandos.

O juiz… bem! O juiz fez o seu papel ao pedir a escusa. Mas as instâncias superiores, coitadas, por uma questão de evitar, pelo menos conjecturas, não poderia aceitar o pedido do juiz?! Sobretudo neste antro que é o futebol em que tudo serve para quezílias e para inquietar todo um mundo português!

Mesmo que a diligência do juiz seja inóqua (mas não sei) não poderia escusar o juiz e poupar desde logo a opinião publica e publicada? … no futebol que também não é tão imaculado.

(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)

 

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