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Mundial feminino: Neto promete seleção competitiva e organizada

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Francisco Neto prometeu esta semana uma equipa “competitiva e organizada” para a inédita participação de Portugal no Mundial feminino de futebol, que se disputa este ano na Austrália e na Nova Zelândia.

A equipa lusa foi integrada no Grupo E da competição, juntamente com Estados Unidos, atual detentor do título mundial, Países Baixos, último finalista vencido, e Vietname, que se estreia na prova, numa ‘poule’ que o treinador reconheceu “ser difícil”, embora demonstrando ambição.

“O que queremos, tal como no último Europeu, é chegar ao último dia da fase de grupos a depender só de nós. Teremos de ser altamente competitivos e organizados para podermos chegar ao jogo com os Estados Unidos sem ter de fazer contas. As nossas experiências nos últimos europeus deixam-nos emocionalmente mais preparados”, partilhou.

Na preparação para esse torneio, Portugal tem, em abril, dois jogos, frente a País de Gales e Japão, que, segundo o técnico, servirão para “avaliar o estado da equipa e perceber como está a preparação”.

“Defrontar uma equipa de uma outra confederação [o Japão], que tem objetivos ambiciosos no Mundial, vai dar-nos maior adaptação às dificuldades que iremos encontrar. Vamos experimentar novas ideias e verificar em que nível estamos”, perspetivou.

Apesar dos adversários de peso nesta fase final do Mundial2023, Francisco Neto lembrou a evolução do futebol feminino em Portugal, garantindo que a seleção nacional tem, agora, mais argumentos para disputar estes grandes torneios.

“Há um bom trabalho da estrutura federativa, mas também dos nossos clubes. As jogadoras chegam cada vez mais bem preparadas e em melhores condições. É difícil fazermos a convocatória com tantas opções e isso é sinal do crescimento do futebol feminino”, partilhou.

O selecionador nacional, que hoje participou no fórum da Associação Nacional de Treinadores de Futebol, em Viana do Castelo, mostrou satisfação por haver “cada vez mais jogadoras com contratos profissionais nos clubes”, apontando que tal tem gerado atletas mais “competentes e competitivas”.

“Já conseguimos olhar para adversários de uma outra forma. Em 2017, tínhamos 14 jogadoras em condições profissionais no estrangeiro, atualmente só temos seis lá fora, porque as outras já conseguem estar em Portugal a fazer aquilo que mais gostam”, apontou.

o Mundial2023 vai decorrer entre 20 de julho e 20 de agosto, na Austrália e na Nova Zelândia.

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