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Mundial de andebol: foi por um triz que Portugal não arrecadou a medalha

© dr

Portugal perdeu este domingo por 35-34 com a França e falhou a conquista da medalha de bronze do Mundial de andebol, em Oslo, numa partida decidida nos últimos segundos em que deu boa réplica aos campeões europeus. 

Lusos e franceses entraram no último minuto empatados 34-34, mas um livre de sete metros convertido por Melvyn Richardson, a 16 segundos, colocou os gauleses a vencer por 35-34, vantagem que o seu guarda-redes Charles Bolzinger segurou a remate de António Areia.

A seleção portuguesa terminou o Mundial num histórico quarto lugar, em que, depois de cinco vitórias e um empate nas fases de grupos, e de ter eliminado a vice-campeã olímpica Alemanha nos quartos de final, só caiu perante a Dinamarca e a França, campeã e ‘vice’ em 2023.

O primeiro golo na partida pela medalha de bronze foi para a campeã europeia e vice mundial França, por Aymeric Minne (1-0), que marcou quatro dos cinco primeiros, mas a resposta surgiu rápida e o empate chegou por Martim Costa (1-1).

A seleção gaulesa, com algumas das suas ‘estrelas’ sentadas no banco, abriu para uma vantagem de dois golos (3-1), mas os ‘heróis do mar’ responderam com um parcial de 2-0, por Rui Silva e Francisco Costa, para resgatar o empate aos 3-3.

O encontro conheceu um período de golos alternados em cada baliza, até aos 8-8, altura em que Portugal, lançado por uma defesa do guarda-redes Diogo Rêma, desperdiçou duas ocasiões para passar para a frente.

Os franceses, rápidos nas transições a aproveitar as trocas lusas, repuseram a curta vantagem de um golo aos 9-8, que Portugal foi sucessivamente anulando até aos 12-12, com golos de Martim Costa (2), Francisco Costa e Victor Iturriza.

A falhar em momentos decisivos e a cometer erros não forçados, a seleção portuguesa deixou a gaulesa escapar no marcador para uma vantagem de três golos pela primeira vez no encontro, aos 15-12, com um parcial de 3-0.

Pedro Portela, na conversão de um livre de sete metros, reduziu para dois, aos 15-13, a oito minutos do intervalo, diferença que o guarda-redes Gustavo Capdeville segurou na jogada seguinte. 

A alternância no marcador manteve-se até ao intervalo, atingido aos 19-17 e com a seleção portuguesa a falhar uma oportunidade para reduzir para apenas um.

No início da segunda parte, mesmo depois de ter falhado a conversão de um livre de sete metros, Portugal anulou a diferença e empatou aos 19-19, com golos de Rui Silva e Victor Iturriza.

Dika Mem devolveu a vantagem aos gauleses, aos 20-19, mas Francisco e Martim Costa, com dois golos seguidos, e uma defesa de Gustavo Capdeville, colocaram Portugal na liderança por 21-20, pela primeira vez no encontro.

A França voltou para a frente do marcador aos 23-22, e, já depois de a seleção lusa empatar aos 24-24, com golos de António Areia e Francisco Costa, o guarda-redes Gustavo Capdeville, eleito ‘homem do jogo’, travou três remates.

Os ‘heróis do mar’ fizeram jus ao nome e passaram para a frente por dois pela primeira vez aos 26-24, com golos de Victor Iturriza e António Areia, mas a França repôs a igualdade a 26-26, por Dylan Nahi e Dika Mem, e recuperou a liderança por Aymeric Minne (27-26).

Os franceses voltaram à diferença de dois, aos 30-28, que os portugueses voltaram a anular e empatar, aos 31-31, lançando a incerteza quanto ao vencedor do jogo para os minutos finais do encontro.

A vitória no jogo e a conquista da medalha de bronze podia ter caído para qualquer dos lados, mas a seleção francesa acabou por ser mais feliz, tendo o seu guarda-redes defendido o remate decisivo, que fechou o duelo luso-francês aos 35-34.

Francisco Costa, que foi eleito o melhor jogador sub-20 do Mundial, marcou oito golos e foi o português em destaque na finalização, seguido de perto por Victor Iturriza, com sete, enquanto nos gauleses Aymeric Minne converteu 10.

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