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Moda portuguesa faz rede com os profissionais emigrados

O lançamento de uma rede social para profissionais do têxtil e da moda com origem portuguesa e que estão espalhados pelo mundo – “muitos dos quais tem cargos de topo nas organizações e grandes marcas” – é uma das iniciativas previstas no novo programa de promoção internacional da indústria nacional do têxtil e do vestuário, adiantou ao Jornal de Negócios o diretor-geral da principal associação do sector (ATP), Paulo Vaz.

O “Fashion From Portugal 4.0”, que inclui também o lançamento de um jornal em língua inglesa para ajudar a projetar a imagem do sector fora do país, foi apresentado esta sexta-feira, na Faculdade de Engenharia da Universidade da Beira Interior, na Covilhã. Vai decorrer durante um ano – de Outubro de 2018 a Setembro de 2019 – e estima um investimento de 670 mil euros, co-financiado por fundos comunitários.

A Associação Têxtil e Vestuário de Portugal destaca que este programa “terá como elemento diferenciador (…) a aposta nas tecnologias de informação para amplificar a promoção da imagem do sector, procurando alargar os públicos e mercados, reforçando a sua imagem como uma indústria moderna e inovadora, tecnologicamente na vanguarda, inspirada pelo design e fortemente orientada ao serviço do cliente, posicionando-se pelo valor”.

Esta nova campanha de promoção fora de portas sucede à que vigorou em 2016 e 2017, com um orçamento de 1,7 milhões de euros, que privilegiou quatro geografias – Espanha, Alemanha, Países Nórdicos e Estados Unidos – e três segmentos específicos: “marcas, moda e design”; “private label” (no sentido lato das competências produtivas e engenharia do produto, incluindo os produtos de alta tecnicidade); e os têxteis-lar. Paulo Vaz explicou que este novo programa “é mais transversal, mas [opta] por privilegiar o mercado europeu”, que continua a valer quase 80% das exportações do sector.

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