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Miguel Oliveira regressa às pistas este fim de semana

O piloto português Miguel Oliveira (KTM) sentiu esta quarta-feira algumas dificuldades com a afinação da sua mota nos treinos de adaptação para o arranque da temporada de MotoGP, marcando o 11.º melhor tempo em Jerez de la Frontera. O piloto de Almada gastou 1.38,426 minutos para completar a melhor das 60 voltas efetuadas ao traçado andaluz, ficando a 633 milésimas do mais rápido, o espanhol Maverick Viñales (Yamaha).

De manhã, Oliveira foi o oitavo mais rápido, mas durante a tarde, com o aumento da temperatura, as dificuldades também foram maiores, quedando-se pelo 18.º tempo da sessão de aquecimento.

“Foi um dia agradável, porque recomeçámos o trabalho com todos os pilotos, pelo que, finalmente, podemos comparar-nos com os restantes”, começou por dizer o corredor de Almada. Oliveira considerou que “a sessão da manhã foi bastante fácil”, enquanto que, da parte da tarde, “foi difícil encontrar aderência e fazer a mota virar”.

“Será esse o ponto primordial para melhorarmos na sexta-feira”, nos treinos livres da primeira prova da temporada, frisou o piloto português.

O dia ficou ainda marcado por um problema mecânico na Aprilia do espanhol Aleix Espargaró, que derramou óleo na pista, provocando as quedas do espanhol Alex Márquez (Honda) e do italiano Danilo Petrucci (Ducati), sem consequências físicas para os pilotos, mas que obrigou à interrupção da sessão.

Viñales terminaria na frente, com o tempo de 1.37,793, sendo 118 milésimas de segundo mais rápido do que o francês Fabio Quartararo (Yamaha) e 148 milésimas do que o espanhol Marc Márquez (Honda), campeão em título.

Os resultados deixaram o francês Hervé Poncharal, dono da equipa Tech3 da KTM pela qual corre Miguel Oliveira, satisfeito.

“Claramente, o Miguel mostrou mais uma vez que já é um piloto de MotoGP de corpo inteiro. Vai ser uma época muito interessante para ele”, sublinhou o francês.

A temporada recomeça este domingo, no circuito espanhol de Jerez de la Frontera, a sul de Sevilha, com um calendário provisório de 13 corridas, estando ainda mais três a aguardar confirmação.

O piloto português vai cumprir em 2020 a segunda época em MotoGP, depois de ter sido 17.º classificado em 2019, com um total de 33 pontos.

 

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