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Menino galês retido no hospital de Faro por falta de seguro para regressar

© dr

Um menino britânico, de dois anos, ficou incapacitado de falar, andar, sentar-se ou alimentar-se sozinho, após queda durante as férias no Algarve. Foi-lhe diagnosticado um vírus no cérebro, dois dias depois de ter ido ao hospital e lhe terem dado alta.

Theo acabou por ser internado no Hospital de Faro a 15 de setembro com o diagnóstico de uma gastroenterite. No entanto, Sarah achou tratar-se de algo mais grave e pediu uma ressonância magnética que revelou uma infeção na zona posterior do cérebro, segundo o Correio da Manhã.

“No sábado, os médicos continuavam a tentar dizer que se tratava de uma infeção no estômago, mas tínhamos a certeza de que não era. Falaram com neurologistas pediátricos em Lisboa porque nós pedimos. Implorámos e pedimos uma ressonância magnética e dissemos que pagaríamos e acabaram por ceder”, revelou a mãe do bebé.

Os pais, Paul e Sarah Jones, estão desesperados por levar o filho de volta ao Reino Unido para ser tratado, mas alegam que as seguradoras não cobrem os custos, uma vez que para levar a criança de volta é necessário um voo médico.

“A seguradora não demonstrou que o caso do nosso filho é prioritário, apesar de nos terem garantido que sim. Como é que um repatriamento de emergência para o Reino Unido de uma criança de dois anos não pode ser tratado com a máxima urgência?”, disse Sarah ao jornal Wales Online.

De acordo com o jornal, o casal disse ter contactado a seguradora a 18 de setembro, assim que recebeu todos os resultados médicos de Theo, e que a mesma confirmou que tinham cobertura. Dois dias depois, a AXA pediu a tradução dos relatórios e, depois disso, a empresa disse que iria esperar para ver se o estado de saúde de Theo melhorava.

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