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Me too, mas só palavras

Também eu fui assediada por um patrão quando tinha p’raí uns 22 anos, mas a coisa ficou-se por uma frase: “Então como vai a sua vida sexual?”.

(a sério! Juro!)

Deixei passar uns segundo, olhei o senhor de frente e disse: “Vou fazer de conta que não ouvi o que o senhor disse.”

E assim foi. O senhor pediu desculpa, eu não fiquei nada ofendida nem traumatizada. E continuamos na relação profissional como antes.

Mas já tive outro, muito recentemente (já depois dos meus 50) que numa reunião informal de colegas com bolos e sumol ( um dia de tau tão grande que eu me mantive calada a sessão toda) me atirou em interrogativa: “Diz lá, tu fumas uns charros de vez em quando, não fumas?” de forma a que todos ouvissem.

O sumol dele estava com problemas. Nem respondi, mas eu faço aquela cara de ‘és um pedaço de merda e eu sei que tu sabes que eu estou a pensar isso agora’.

Há estafermos de todos os sexos, cores e circunstâncias. E são necessários para podermos aprender com a experiência e escrever inutilidades no Facebook…

 

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