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Marcelo não espera pelos votos da emigração

Como noticiado pelo BOM DIA, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, indigitou António Costa como primeiro-ministro. Tal acontece antes de terem sido contados os votos da emigração.

Os círculos eleitorais da Europa e Fora da Europa elegem apenas quatro deputados, e portanto não colocam em causa a posição do PS como partido mais votado. Ainda assim, em várias publicações nas redes sociais ficou patente o desagrado por Marcelo Rebelo de Sousa ter avançado para a indigitação antes de contabilizados os votos dos 900 mil eleitores recenseados fora de Portugal.

Uma das vozes críticas foi a de Nuno Garoupa, professor de Direito na George Mason University, EUA, que numa publicação no Facebook apelidou este procedimento de “cerimonial de democracia”. Nuno Garoupa citou também um artigo de opinião do ex-Presidente da República Aníbal Cavaco Silva, no qual este, erroneamente, afirma que os votos já estão contados.

A indigitação de António Costa surge depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter ouvido os dez partidos com representação parlamentar sobre a formação do novo Governo. A urgência imposta pelo Presidente da República teve assumidamente que ver com o fato de a 17 e 18 de outubro se realizar uma reunião do Conselho Europeu sobre o Brexit.

O PS deverá agora reunir-se com as forças políticas mais propícias a acordos parlamentares. Em notícia publicada pela Presidência da República define-se que “Depois de publicados os resultados finais oficiais das eleições, seguir-se-á a primeira reunião do novo Parlamento e a nomeação e posse do Governo e, no prazo máximo de 10 dias após a nomeação, a submissão do programa do Governo à apreciação da Assembleia da República”.

 

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