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Macau: negócio do “jogo” em queda livre

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As receitas do jogo em Macau caíram 94,5% em julho, em relação a igual período de 2019, dados hoje divulgados pela Direção de Inspeção e Coordenação de Jogos (DICJ). Os números apontam ainda que nos primeiros sete meses do ano as perdas dos casinos em relação ao ano anterior foram de 79,8%, um resultado que se justifica pelo impacto da pandemia do novo coronavírus, num território com fortes restrições nas fronteiras para conter a covid-19.

Se em julho de 2019 as operadoras que exploram o jogo no antigo território administrado por Portugal tinham arrecadado 134,4 mil milhões de patacas (14,3 mil milhões de euros), agora a receita bruta ficou-se pelos 24,4 mil milhões de patacas (2,6 mil milhões de euros).

De acordo com a DICJ, contudo, o mês de julho não foi o pior do ano. No mês anterior os casinos já haviam registado uma queda de 97% das receitas, angariando apenas 716 milhões de patacas (76,1 milhões euros), menos cerca de 23 mil milhões de patacas (2,45 mil milhões de euros) do que em junho de 2019.

Os casinos de Macau fecharam 2019 com receitas de 292,4 mil milhões de patacas (cerca de 31,1 mil milhões de euros).

Com os vistos turísticos da China para Macau suspensos, o número de visitantes provenientes do interior da China chegou a cair em maio 99,4%, em termos anuais.

Os casinos chegaram mesmo a fechar cerca de 15 dias em fevereiro e os últimos resultados das operadoras apontam para prejuízos na ordem das centenas de milhões de euros.

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