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Macau: museu do café pode abrir portas do mercado chinês

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O presidente da Associação Comercial Internacional para os Mercados Lusófonos (ACIML) disse que quer um museu lusófono do café em Macau que traduza a nova aposta empresarial na exportação do produto para a China.

A criação do museu depende “de um acordo com o Governo de Macau”, com “o apoio do [empresário] Rui Nabeiro, da Delta” Cafés, explicou Eduardo Ambrósio, em entrevista.

A ideia do Museu do Café dos países de língua portuguesa passa por permitir a residentes de Macau e turistas contacto com a produção e cultura do produto nos países lusófonos, mas tem também um outro significado: traduzir “a aposta que se quer fazer no mercado da China continental”, acrescentou.

O líder da ACIML lembrou que “o consumo do café está a crescer 20% em termos anuais”, com “os jovens a beberem cada vez mais café e menos chá”.

Uma oportunidade para países como Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, exemplificou Eduardo Ambrósio.

O projeto de criação do museu foi abordado com o Governo de Macau no final de fevereiro, num encontro com o secretário para a Economia e Finanças.

Após a passagem da administração de Macau das mãos de Portugal para a China em 1999, Pequim definiu que uma das prioridades do território passaria por servir de plataforma cultural, comercial e económica sino-lusófona.

Pequim acabou mesmo por criar em Macau, em outubro de 2003, o Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, onde se encontram representados os oito países de língua portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe).

 

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