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Macau dedica semana cultural aos PALOP

Macau vai organizar a Semana Cultural da China e dos Países de Língua Portuguesa de forma ‘online’ e ‘offline’ para alargar o público e permitir que todos possam “experimentar as culturas sinolusófonas diversificadas”.

Com cerca de 40 apresentações culturais de 11 países e regiões, entre as quais Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, Goa, Damão e Diu, e Macau e China interior, o programa online terá início no dia 22 de outubro, informou em comunicado o Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau), organizador do evento.

No mesmo dia, o secretário-geral adjunto do Fórum de Macau, Ding Tian, inaugura, “em conjunto com os embaixadores dos Países de Língua Portuguesa na China, a cerimónia da 12.ª Semana Cultural da China e dos Países de Língua Portuguesa, à margem da Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa 2020 (Macau) (2020PLPEX)”.

As apresentações de música e dança, teatro, demonstrações artesanais, ensino culinário e exibição das obras dos artistas dos 11 países e regiões podem ser vistas acedendo à página temática da 12.ª Semana Cultural da China e dos Países de Língua Portuguesa (semanacultural.forumchinaplp.org.mo), acrescentou o Fórum de Macau.

Os espetáculos musicais estarão por conta do grupo Tunjila Tuajokota, de Angola, a cantora Roberta Sá, do Brasil, a banda Bulimundo, de Cabo Verde, o grupo MC-2, da Guiné-Bissau, o cantor Azarias Anona Samuel, de Moçambique, a banda Virgem Suta, de Portugal, e o grupo All About Life, de Timor-Leste. A China será representada pelo grupo de teatro “Ópera Luju”, do Município de Jinan, Shandong.

Para além disso, 10 chefes de cozinha vão partilhar, ‘online’, a culinária da gastronomia dos países de língua portuguesa e ensinar como cozinhar uma variedade de pratos distintos, como o “prato de Angola, Mufete, Peixe Ensopado e Mousse de Maracujá do Brasil, o prato de Cabo Verde, Djagacida, o prato da Guiné-Bissau, Filetes de Peixe com Puré de Batata Doce, Caril de Frango com Leite de Coco de Moçambique, Pataniscas de Bacalhau e Arroz de Feijão de Portugal, Molho no Fogo Acompanhado com Tubérculos de São Tomé e Príncipe, o prato de Goa, Damão e Diu, Migalha de Carne de Vaca com Masala Verde, e também Camarões com Alho Picante de Macau”.

O teatro lusófono estará também representado pela Companhia de Horizonte Njinga Mbande de Angola, Companhia de Vinicius Piedade do Brasil, Companhia de Cia 50 Pessoa de Cabo Verde, Companhia de Ussoforal da Guiné-Bissau e a Associação de Representação Teatral “Hiu Koc” de Macau.

“Através do excelente design de iluminação e cenários, a evolução e dinâmica turbulenta do enredo, os espetadores podem ficar” como se estivessem no teatro, pode ler-se na nota.

“A expressão artística dos atos e linguagem permite aos espetadores conhecer melhor a cultura dos diferentes países”, acrescenta-se.

A ‘experiência offline’ será realizada no Complexo da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, com uma exposição sobre o processo de desenvolvimento do Fórum de Macau e três exposições das obras dos artistas, nomeadamente o artista local de Macau Alexandre Marreiros, a artista de Portugal Raquel Gralheiro e o artista de Timor-Leste Bernardino Soares, que vão apresentar uma “dinâmica dramática de arte através das pinturas e fotografias”.

A exposição está patente de 19 de novembro a 06 de dezembro.

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