As companhias aéreas Lufthansa e Swiss prolongaram a suspensão de voos para Beirute, no Líbano, devido à intensificação do conflito entre o Hezbollah e Israel, anunciaram as empresas alemã e suíça.
A Lufthansa anunciou esta terça-feira que vai prolongar a suspensão das suas ligações com Beirute até 30 de novembro, em vez de 26 de outubro inicialmente previsto, à medida que o conflito se intensifica no Líbano.
A companhia aérea decidiu também prolongar a suspensão dos seus voos para Telavive, Israel, até 31 de outubro, segundo um comunicado de imprensa.
Também a companhia aérea suíça Swiss anunciou hoje o alargamento da suspensão dos seus voos para Beirute e Telavive.
A companhia aérea Swiss decidiu suspender os voos de e para Telavive até 31 de outubro de 2024, inclusive, e todos os voos de e para Beirute serão cancelados até 30 de novembro de 2024, inclusive, indicou a companhia aérea em um comunicado de imprensa.
Várias companhias suspenderam já as ligações com o aeroporto de Beirute devido aos bombardeamentos israelitas.
Autoridades de diferentes países do mundo retiraram ou estão a retirar os seus cidadãos.
O Hezbollah tem lançado ataques contra o norte de Israel desde outubro do ano passado, em solidariedade com Gaza.
Israel intensificou a sua ofensiva contra a milícia libanesa em meados deste mês e, em apenas 15 dias, diz ter eliminado grande parte dos dirigentes do Hezbollah, através de ataques no Líbano, com destaque para o líder do movimento xiita pró-iraniano, Hassan Nasrallah.
O Hezbollah confirmou no sábado a morte do líder do movimento xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, horas depois de o exército israelita ter anunciado que o líder xiita pró-iraniano tinha morrido no bombardeamento da sede da organização na sexta-feira, nos subúrbios sul de Beirute.
Israel já tinha matado este mês o chefe das operações militares e das forças de elite, Ibrahim Aqil, num outro ataque em Beirute.
O Hezbollah integra o chamado “Eixo da Resistência”, uma coligação liderada pelo Irão de que fazem parte também, entre outros, o grupo extremista palestiniano Hamas e os rebeldes huthis do Iémen.