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Ler em casa é importante?

Georgina Merino, num livro intitulado Como encontrar em casa o gosto pela leitura – algumas recomendações infalíveis (México: Banco del libro, 2001), esclarece que é importante que as crianças comecem a ler em casa, porque os pais estão muito mais vinculados às crianças (do que os educadores e professores). Reitera-se, assim, a (co)relação entre a afetividade e a leitura. Efetivamente, se propiciarmos um encontro cálido com os livros, estaremos a potenciar a aproximação dos nossos filhos a nós mesmos. Desta maneira, lembra Georgina Merino, os livros constituem-se como um importante vínculo com o mundo dos sentimentos e das emoções e isso é essencial no e para o desenvolvimento das crianças.

Se houver de fazer algumas correções pertinentes e adequadas, devem ser feitas a partir do estímulo necessário e nunca da desqualificação. Saber repreender também é uma arte. Saber corrigir fraternalmente é uma ferramenta essencial, nem sempre utilizada. Além disso, para um pequeno leitor, ler é ainda um processo de aprendizagem que se faz também (e sobretudo) em casa.

Deste modo, diremos que ler em casa é muito importante e é, porventura, mais relevante do que ler em outro lugar, como a escola, porque o vínculo afetivo é /devia ser mais forte. Será, obviamente, mais fácil e coerente motivar à leitura, lendo individualmente, lendo para a família, lendo com os filhos.

Sem querer ser demasiado óbvio, dir-se-á que casa onde se lê é casa onde se fazem leitores. E ler em casa é /devia ser muito melhor do que em outro lugar, porque se lê entre leitores, com leitores de quem gostamos e com quem não temos medo de partilhar as grandezas e as vicissitudes da leitura.

Casa onde à leitura, ninguém ralha e a alegria sempre dura!

 

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