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João Pina: um emigrante solidário que deseja o bem

“Somos promotores de energia. Se desejamos o bem, o bem vem”. Foi com esta citação que João Pina agradeceu a todos os que estiveram presentes na Ceia Solidária que o português de França promoveu na Guarda.

“Vi muitos sorrisos em muitas caras desgastadas e são esses sorrisos que hoje rejubilam o meu coração”, concluiu o emigrante benfeitor.

O empresário português radicado em França organizou esta sexta-feira uma ceia de Natal solidária na Guarda para mais de mil pessoas, distribuindo também cerca de 300 cabazes a famílias necessitadas da região, contando ainda com contribuições de outros emigrantes.

“Em 2015 começámos com cerca de 500 pessoas, este ano estamos a falar de mais de mil pessoas. E a campanha solidária vai além do concelho da Guarda, vai atingir também Viseu e Mangualde”, afirmou o empresário, João Pina.

Originário da aldeia de Trinta, no concelho da Guarda, João Pina gere um grupo de empresas ligadas à construção, recolha de resíduos e limpezas em França, país onde se instalou há 35 anos.

Após o seu pai ter falecido no início dos anos 2000 no dia do seu aniversário, 20 de dezembro, o empresário português decidiu passar a data com pessoas carenciadas e desde 2015 que organiza esta iniciativa na Guarda.

“É um dos distritos mais pobres do país, com uma desertificação enorme e com muitas pessoas idosas, muitas mesmo em situação de isolamento. A minha ideia foi ajudar e mostrar à diáspora que é importante que sejamos solidários”, indicou.

De forma a manter esta dinâmica solidária, João Pina lançou no final da semana passada a Fundação Nova Era que pretende alargar estes esforços de angariação de fundos e de bens fora de Portugal a todos os continentes.

A ceia, tal como qualquer jantar de Natal, vai contar com as iguarias da quadra, mas também com a atuação de cerca de uma dezena de artistas portugueses e lusodescendentes, na sua maioria vindos de França, para animar a noite dos convidados, e contou com a presença dos dois deputados eleitos pela emigração na Europa, Paulo Pisco e Carlos Gonçalves.

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