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Janelas paralelas

Abre a janela,
abre-te
para o mundo,
abre o mundo para ti.
Ok, janela aberta,
o mundo, lá fora?
Não, lá dentro?
Hein, dentro do quê?
Neste plano de existência.
Plano? Existência? A vida é o quê?
Oh, isso…
E que vida, onde?
Mais ali do que aqui.
Quem disse?
Tu!
Eu?
Sim, tu!
Como, eu?
Como andas.
Estou bem, obrigado!
Não era uma
pergunta. Como
andas, onde andas,
com quem andas.
Ok, diz-me como fazer.
Abres quadrado
após quadrado e…
Como?
Como um come-come.
Come? Como? O quê? Um quê?
Um abre-e-fecha,
nunca fizeste
quando eras puto?
Ah, um abre-e-fecha,
LOL, sim, já sei.
Pronto, este mundo é assim,
e a vida também.

Não sei se gosto
deste mundo
e desta vida.
Não?
Não!
Então desfaz o jogo,
desdobra o papel
e recomeça.
E as rugas e os vincos
que ficam do jogo anterior?
Com o tempo passam,
as dobras e os vergões
ensinam-te
a limar as arestas
e aprendes a construir melhor
o origami da vida, da tua vida.
É assim tão fácil?
É ainda mais fácil do que isso,
teclas game over
e fechas o programa.
A sério?
Sim, faz Ctrl+Alt+Del,
e vai. A vida é lá fora,
ninguém dará pela tua falta aqui,
não fazes falta a ninguém aqui,
só fazes falta a ti.
Ctrl+Esc

JLC17052019

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