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Investigado na Madeira, Cafôfo nega acusações

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O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, negou, esta segunda-feira, as práticas ilícitas de que foi anonimamente acusado relativas ao tempo em que presidiu à Câmara Municipal do Funchal e que deram origem a uma investigação no Ministério Público.

Nas redes sociais, o governante assume ter tido conhecimento da instauração do inquérito em 2018, mas garante que nunca foi chamado a prestar declarações.

Na mesma publicação, Cafôfo diz ainda desconhecer “os termos desse processo” e rejeita “qualquer facto que possa indiciar a prática de qualquer ilícito criminal”.

As suas funções políticas, vinca, foram exercidas “com lisura, transparência e respeito pela legalidade, em prol dos interesses públicos”.

“Aguardo com serenidade a conclusão do processo de inquérito que ainda estará a decorrer, reiterando disponibilidade para colaborar com as autoridades judiciais com vista ao célere desfecho deste processo”, finaliza.

À agência Lusa, a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou esta segunda-feira “a existência de inquérito, dirigido pelo Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal Regional de Lisboa e no qual se investigam eventuais crimes de participação económica em negócio, corrupção ativa, corrupção passiva, tráfico de influências e abuso de poder relacionados com autarquias da Região Autónoma da Madeira”.

A PGR refere ainda que este inquérito “encontra-se em investigação e sujeito a segredo de justiça” e “não tem arguidos constituídos”.

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