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Instabilidade política na Bélgica

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 Os nacionalistas flamengos N-VA, que romperam a coligação de Governo belga por rejeitarem o Pacto Migratório da ONU, os socialistas SP.A e os ecologistas Groen exigiram que o executivo se submeta a uma moção de confiança no parlamento.

“É essencial”, disse o porta-voz parlamentar do N-VA, Peter De Roover, considerando que a substituição dos ministros e secretários de Estado do seu partido significa que se formou um novo Governo, e este deve submeter-se à aprovação do parlamento “tão rapidamente quanto possível”.

Também os socialistas flamengos do SP.A e os ambientalistas flamengos do Groen exigiram que se vote uma moção de confiança à nova composição do executivo belga.

Segundo a agência noticiosa Belga, o primeiro-ministro, o liberal francófono Charles Michel, manterá contactos com os grupos parlamentares.

Até agora, Michel tinha feito saber que tencionava levar até ao fim o mandato do Governo, que, em circunstâncias normais, terminaria com as eleições federais de maio do próximo ano.

As pastas ocupadas pelos nacionalistas flamengos foram divididas entre outros membros do Governo, que continuará a ser liderado pelo partido liberal MR de Charles Michel, já só com o apoio dos democratas-cristãos flamengos do CD&V e os liberais flamengos Open VLD.

O primeiro-ministro, por seu lado, assinou em Marraquexe o Pacto Global para as Migrações da ONU, um acordo não-vinculativo que procura pela primeira vez fornecer princípios para melhor gerir as migrações.

“A Bélgica estará do lado certo da História”, disse Michel ao assinar o acordo, aprovado pelo parlamento belga, mas não pelos seus até agora parceiros maioritários na coligação de Governo, os nacionalistas do N-VA.

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