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IL Benelux mostra descontentamento com carta ao Governo

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A Iniciativa Liberal Benelux fez chegar recentemente a Portugal uma carta que continha uma série de críticas e questões relacionadas com a ação do Governo perante a diáspora. O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, era o destinatário.

Segundo um comunicado de imprensa difundido pela Iniciativa Liberal Benelux, as comunidades portuguesas “bem tentam renovar o cartão do cidadão ou registar um casamento, mas esbarram com portas fechadas e serviços muito abaixo dos mínimos exigidos”. Para além da dificuldade em aceder ao consulado, o núcleo da IL no Benelux considera que o ensino do português no estrangeiro continua com “as mesmas dificuldades de sempre e que o número de alunos é cada vez menor”.

A IL Benelux denuncia na mesma nota as “promessas fúteis do programa de Governo, como a criação de um mapa de comércio, serviços e restauração, com identificação e georreferenciação de estabelecimentos nestes setores”.

Neste âmbito, Manuel Batista, coordenador da IL Benelux, afirma que “os restaurantes e as lojas em Portugal valem por si, não precisam que o Governo gaste dinheiro num mapa, que depois custará ainda mais dinheiro para manter atualizado”, e garante que “já há guias e mapas, impressos ou digitais, que ajudam quem deles precisar para encontrar e escolher um restaurante ou uma loja”.

O responsável afirma ainda que “apenas o Governo pode ajudar as comunidades portuguesas a não ter de esperar interminavelmente para conseguirem utilizar os serviços consulares ou para os seus filhos terem aulas de português”.

Adjetivando de “trapalhadas e erros” as últimas ações governativas, a Iniciativa Liberal Benelux decidiu enviar um guia de Portugal ao cuidado do Secretário de Estado das Comunidades, Paulo Cafôfo.

Com esta iniciativa, A IL Benelux diz esperar “libertar o Governo para que possa dedicar algum tempo a resolver os problemas dos emigrantes”.

Em conjunto com o guia, foi ainda enviada uma carta “com perguntas concretas sobre as vagas promessas que o Governo fez aos emigrantes”.

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