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Há uma portuguesa a ajudar as vítimas dos incêndios na Austrália

Ana Santos, de 44 anos, faz parte de uma equipa de resposta rápida que durante 24 horas presta apoio psicológico, por telefone ou pessoalmente, a australianos que solicitem o serviço. Desde de setembro do ano passado, é quase impossível que os incêndios de grande dimensão fiquem de fora das conversas ou dos pedidos de ajuda. “Temos registado um aumento do número de chamadas”, afirma a portuguesa a viver em Perth ao JN.

O apoio psicológico, que é também apoio social e jurídico durante o ano, faz parte de um programa de “bem-estar” que as empresas podem contratar para os funcionários usarem de forma confidencial. A psicóloga clínica trabalha geralmente na “resposta rápida” e “fora de horas” do “Employee Assistance Program” (EAP), traduzido para “Programa de Assistência ao Funcionário”.

Desde 2011 a viver na zona ocidental da Austrália, Ana Santos não sentiu na pele os efeitos adversos dos fogos, como algumas das pessoas que ajuda por telefone nas zonas mais afetadas. “Ouvimos várias situações: familiares que não conseguem contactar com quem está no terreno, pessoas afetadas pelo fumo e bombeiros, polícias e militares diretamente ou indiretamente envolvidos”, diz.

O aumento de chamadas durante esta época de incêndios reflete-se sobretudo em estados como Nova Gales do Sul ou Victoria, dizimados pelos incêndios. “Alguns dos nossos clientes estão diretamente envolvidos nos fogos: pessoas que tiveram de sair de casa, outros que estão a prestar auxílio às populações ou que estão mesmo a combater as chamas”, confirma Ana Santos, natural de Lisboa.

Leia o artigo na íntegra em Jornal de Notícias.

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