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Há recrutas a receber menos que o salário mínimo português

O ministro da Defesa Nacional assumiu que o Governo está aberto a trabalhar numa solução para que nenhum militar, mesmo nos três meses da recruta, ganhe menos do que salário mínimo nacional, como acontece agora.

A falta de recrutas e vencimentos baixos nas Forças Armadas foi um dos problemas levantados por todos os partidos no debate, na especialidade, da proposta do Orçamento do Estado de 2020 (OE2020) na área, com João Gomes Cravinho, numa audição conjunta das comissões parlamentar de Orçamento e da Defesa Nacional.

O ministro insistiu que a “valorização das pessoas que fazem a Defesa Nacional” é um dos objetivos deste orçamento, tanto ao nível da saúde militar como nos apoios sociais, através do reforço de verbas para o Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA), exemplificou.

Do Bloco de Esquerda ao CDS, os partidos questionaram o governante sobre as medidas a adotar para tentar resolver os problemas da “falta de atratividade” de jovens para as fileiras das Forças Armadas.

Em resposta, Gomes Cravinho reconheceu que nos “nos primeiros três meses” os militares recebem menos do que o salário mínimo nacional, e garantiu que o objetivo do Governo é que “nunca ganhem menos do que salário mínimo, mesmo na recruta”.

Depois de o PSD, através de Carlos Reis, ter admitido viabilizar uma alteração legal e orçamental nesse sentido, o ministro disse que considera essa medida “desejável”, que custa mais 1,5 milhões de euros, não previstos, e que é preciso “acomodar” no atual orçamento.

“Este é um momento de fazer essa discussão, havendo abertura do nosso lado, sobre essa matéria”, afirmou João Gomes Cravinho.

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