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Guarda quer ser uma “cidade inteligente”

A Câmara Municipal da Guarda apresentou o projeto “GuardaSmart.City – Investimento, Talento e Progresso Sustentável”, com que pretende promover o futuro do concelho, combater a interioridade e contrariar o despovoamento.

Segundo o presidente da autarquia, Carlos Chaves Monteiro, o projeto de “Cidade Inteligente” é para desenvolver até 2030, com o envolvimento de entidades públicas e privadas.

No final da sessão na qual o projeto “GuardaSmart.City” foi apresentado, Carlos Chaves Monteiro disse aos jornalistas que “2030 é uma meta que está em articulação com aquilo que são as dinâmicas das organizações internacionais”.

“Se a sustentabilidade é um fator preferencial e determinante para o investimento das cidades no futuro, também nós temos de orientar a nossa política no sentido de criar e atrair investimentos sustentáveis”, declarou.

A intenção do município é “criar atratividade e desenvolvimento” e “condições de bem-estar” para os habitantes.

Um dos problemas a combater é o despovoamento e o envelhecimento da população, por isso, segundo o autarca, a câmara irá equacionar a aplicação de medidas que possibilitem, por exemplo, apoiar os novos trabalhadores que se fixem no concelho no pagamento de despesas com os infantários, através “da redução ou isenção” das mensalidades.

O projeto “Guardasmart.City – Investimento, Talento e Progresso Sustentável”, coordenado por Vítor Pereira, pretende “garantir um futuro para a Guarda com desenvolvimento económico e progresso social de forma inteligente e sustentável”, segundo os promotores.

A Câmara Municipal da Guarda refere que o concelho tem “uma excelente localização geográfica, pelo que, a adoção de uma estratégia de captação e retenção de investimento e talento é uma das grandes prioridades”.

“Essa estratégia consistirá, em primeiro lugar, na criação de uma estrutura transversal a todos os setores e departamentos municipais, que irá desenvolver conteúdos, propostas, pareceres e coordenar toda a informação relacionada com as temáticas da ‘smart city’ que são já vastas e presentes em todas as áreas da governação municipal, desde a tecnologia propriamente dita, até à cultura, passando pela energia, mobilidade, turismo, educação, ambiente, economia e social”, adianta.

A iniciativa “GuardaSmart.City” também pretende ser o elo “entre a inovação, estratégia e ação, promovendo o município internamente e externamente e, ao mesmo tempo, interagindo com os restantes ‘stakeholders’ e forças vivas, bem como outros parceiros estratégicos, que têm igualmente um papel primordial no futuro do concelho, no seu desenvolvimento harmonioso, sustentável e sólido”.

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