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GRI-DPA fez o balanço do ensino da língua portuguesa no mundo

O Grupo de Reflexão e Intervenção da Diáspora Portuguesa da Alemanha (GRI-DPA) organizou este sábado uma conferência para discutir o futuro do ensino do português como língua de herança ou língua estrangeira. O GRI-DPA é uma organização de cidadãos portugueses residentes em vários pontos da Alemanha.

A conferência “Ensino do Português: como língua de herança ou como língua estrangeira? – Qual a mais-valia para Portugal e para a diáspora?” abordou os vários aspetos da aprendizagem da língua de Camões, havendo uma conclusão unânime: o título da conferência deveria ser “ensino do português como língua de herança E língua estrangeira, em vez de ou, já que os distintos participantes acreditam que não se devem separar as duas abordagens.

A conferência foi iniciada por Manuel Campos, presidente do GRI-DPA, que pode ver quinzenalmente na emissão “BOM DIA Alemanha“. Em seguida tiveram a palavra a cônsul-geral de Portugal em Düsseldorf, Lídia Nabais, que destacou a importância da língua “que nos aproxima das nossas pátrias”, mas é uma herança que nos “aproxima das nossas raizes”.

Seguiu-se a Secretária de Estado das Comunidades, Berta Nunes, que salientou o trabalho “empenhado” dos professores do ensino de português em todo o mundo, mas também na Alemanha onde, afirma, há “uma estabilização do número de alunos com tendência a aumentar”.

O tema da conferência foi lançado por Alfredo Stoffel, dirigente do GRI-DPA e conselheiro das comunidades eleito na Alemanha que deixou a palavra a Ana Paula Laborinho, antiga presidente do instituto Camões e Diretora na Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, Ciência e Cultura. “Há semelhanças no ensino do português como língua de herança e como língua estrangeira”, insistiu, salientando “o valor simbólico da língua” que tem mais do que uma função de comunicação.

Antes do painel da manhã contou com Luísa Semedo, Viviana Silva, Pedro Rupio, Rui Azevedo, Teresa Soares, Síliva Melo-Pfeiffer e Luciano Caetano da Costa, interveio o escritor João Morgado.

Pode ver abaixo a sessão da manhã:

A sessão da tarde da conferência foi moderada pelo diretor do jornal Portugal Post, Tiago Pinto Pais, que animou um debate com os presentes na Volkshochschule de Düsseldorf, onde decorreu o evento.

Depois de um intervalo, a conferência abordou os aspetos políticos, organizativos e estruturais do ensino de português, com a participação de João Neves, do Instituto Camões, Sandra Pereira, eurodeputada do PCP e Manuela Marujo, professora na universidade de Toronto, Canadá.

As conclusões ficvaram a cargo da cônsul-geral de Portugal em Düsseldorf que destacou a importância de analisar em termos de ensino de língua para as comunidades qual é “a situação dos portugueses” e qual o nível de integração.

Pode ver a sessão da tarde da conferência “Ensino do Português: como língua de herança ou como como língua estrangeira? – Qual a mais-valia para Portugal e para a diáspora?” aqui:

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