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Governo italiano ao fundo. Eleições em setembro

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O Presidente italiano, Sergio Mattarella, recebeu esta quinta-feira os presidentes das duas câmaras do parlamento (Senado e Câmara dos Deputados) e decretou o fim da atual legislatura na sequência da demissão do primeiro-ministro, o tecnocrata Mario Draghi.

“A situação política levou a esta decisão”, disse o Presidente numa intervenção transmitida na televisão, após ter formalizado a dissolução do parlamento, o que levará automaticamente à realização de eleições antecipadas em Itália.

Os líderes do Senado e da Câmara dos Deputados Maria Elisabetta Alberti Casellati e Roberto Fico, respetivamente, deslocaram-se hoje à tarde ao Palácio do Quirinal (em Roma), a sede da Presidência italiana, para marcar o início do processo da dissolução antecipada das duas câmaras do parlamento, como previsto no artigo 88.º da Constituição italiana.

Mattarella deu assim por concluída a atual legislatura, que deveria terminar em março de 2023, depois de Draghi ter apresentado a sua demissão (duas vezes num espaço de uma semana) após ter perdido o apoio de alguns partidos que integravam a atual coligação governamental.

As eleições devem ser realizadas num prazo de 70 dias após a dissolução do parlamento, o que significa que o escrutínio poderá ser agendado para 18 ou 25 de setembro.

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