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Governo atento ao crescimento turístico do Alentejo

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O secretário de Estado do Turismo realçou esta semana a “trajetória de crescimento assinalável” do Alentejo em camas, dormidas, receitas e taxas de ocupação turística e disse que a região ainda tem “enorme potencial” por aproveitar.

O secretário de Estado, Nuno Fazenda, que discursava numa sessão em Évora, disse que, no contexto nacional, a região do Alentejo representa “4,4% das dormidas de todo o país” em estabelecimentos hoteleiros, ou seja, sem contar com as dormidas em unidades turísticas em espaço rural.

“Mas, mesmo falando desta percentagem de 4,4% do total de dormidas do país, a verdade é que, quando olhamos para a capacidade, hoje temos 27.100 camas [no Alentejo], mais 14.100 do que em 2013”, destacou.

O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços indicou que tal significa que essa evolução significa que o número de camas turísticas na região “quase duplicou nestes últimos anos”.

“Temos hoje quase três milhões de dormidas” no Alentejo, indicou o governante, referindo que, em 2013, a região atingiu “1,8 milhões de dormidas”, tendo ainda subido a receita por quarto disponível (RevPar), nos últimos anos.

“Apesar da representatividade no contexto do país, estes são sinais muito positivos de um crescimento. Há uma trajetória de crescimento muito assinalável em camas, em dormidas, em receitas e em taxas de ocupação”, congratulou-se Nuno Fazenda.

No seu discurso numa sessão em Évora que deu o ‘pontapé de saída’ para um roteiro que vai fazer pelo país para a construção de uma Agenda para o Turismo do Interior, com a auscultação e participação dos agentes locais e regionais, academia e empresas, o secretário de Estado argumentou que há potencialidades e desafios em regiões como o Alentejo.

“Há um enorme potencial ainda por descobrir, mais ainda pelo Alentejo e pelo interior do país”, frisou.

Após “um ano histórico, como foi [o de] 2019, com recordes turísticos, em 2022, o Alentejo voltou a soprar e a crescer”, salientou Nuno Fazenda, indicando que, de janeiro a novembro a região cresceu “mais de 3,2% no contexto de todas as dormidas”.

Em termos espaciais, “o Alentejo Litoral representa cerca de 35% da oferta da região”, relatou, acrescentando que, se o foco for a procura turística, então, “cerca de 64% das dormidas da região estão no Alentejo Central e Litoral”.

“Por isso, temos que ter mais turismo no Alentejo. É esse o nosso desafio. Mais turismo no interior do país e mais turismo também ao longo de todo o Alentejo”, defendeu, precisando que, em termos de potencialidades, o território tem a seu favor a autenticidade, o receber bem, a gastronomia, a história e cultura, entre outros fatores.

Como desafios, o principal é o da perda de população, mas a região precisa também de mais estruturação do produto turístico, mais recursos humanos, mais qualificações ou reforço da notoriedade, entre outros, indicou o governante.

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