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Gadus morhua: o bacalhau da Noruega

“Saudade dos amigos, das castanhas, do vinho, do bacalhau, dos abraços, dos beijos, dos queijos,
dos doces do meu Portugal”

Nereu Alves

Se queremos saber como se vivia no tempo dos reis e víquingues, não há melhor que pesquisar a história de Portugal. Portugal deu muito de si ao mundo e o mundo deu muito de si a Portugal. Somos um país com referências de diversas culturas seladas em nós, desde a América ao Japão.

A história da Faina Maior, ou a pesca do bacalhau, é pela primeira vez mencionada em 1353. Nesse ano, D. Afonso IV e Eduardo III da Inglaterra assinam um tratado para a pesca, onde permitia que os pescadores portugueses, de Lisboa e Porto, pescassem na costa litoral da Inglaterra por 50 anos. Este acordo mostra duas coisas importantes, em primeiro transmite-nos que a pesca de bacalhau já vinha a ser feita em anos anteriores a 1353, e em segundo devia ser uma pesca com bastante procura, para se chegar ao ponto de ter que se instituir limites entre os dois reinos.

Ao pesquisar mais sobre o passado do bacalhau, recuamos ao tempo dos víquingues e viajamos até às águas cristalinas e geladas da Noruega.

O bacalhau remonta aos velhos marinheiros víquingues, que conservavam o bacalhau para que este ficasse mantido a fim de ser transportado em longas viagens, sem perder o sabor e a qualidade. Estes marinheiros viajavam longas distâncias nos seus navios dracares, e alimentavam-se do bacalhau.

Rapidamente se tornou o produto de exportação mais comercializado da Noruega. Provavelmente, os portugueses compravam o bacalhau aos noruegueses que por sua vez trocavam por vinho, especiarias, farinha, cereais, vestuário, joias e outras mercadorias.

A qualidade do Bacalhau do Atlântico, gadus morhua, é tão boa que se estendeu até aos nossos dias e pertence a nós também, aos portugueses.

Ingredientes:

220g Bacalhau

100g Batatas

50g Grelos

Molho:

Azeite q.b.

10g Alho

50g Cebola

100g Tomate Pelado

Ramo Cheiros

Preparação:

Frita-se o bacalhau, seguidamente as batatas sautés e os grelos previamente cozidos depois salteados em azeite e alho.

Decorado com molho à portuguesa e molho de cheiros.

Dévora Cortinhal

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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