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Fumeiro de Montalegre origina receita de seis milhões de euros

A 29.ª Feira do Fumeiro de Montalegre teve um impacto económico na região de 5,9 milhões de euros, dos quais 3,2 milhões de euros correspondem a receita gerada no recinto, segundo um estudo revelado esta segunda-feira.

O Núcleo de Investigação do Instituto Superior de Administração e Gestão (ISAG) – European Business School, em parceria com a Câmara de Montalegre, realizou um estudo económico à feira, que decorreu entre quinta-feira e domingo naquele concelho do distrito de Vila Real.

Na 29.º edição do certame verificou-se, segundo o trabalho do ISAG, “um aumento do impacto económico na região de 3,5% face ao ano anterior, ou seja, 5,9 milhões de euros (5,7 milhões de euros em 2019), e a meio do dia de domingo “vários expositores já tinham esgotado o seu produto”.

De acordo com o ISAG, foram gerados, só no recinto, “3,2 milhões de euros”.

O trabalho avaliou a marca “Fumeiro de Montalegre”, o impacto direto do evento no concelho (no alojamento, nas deslocações, nas compras na feira e nas atividades complementares), o impacto induzido (considerando os gastos na compra de produtos), e identificou os principais fatores de satisfação.

O Estudo de Público, de Impacto Económico e de Comportamento do Consumidor em Relação à marca “Fumeiro de Montalegre” foi realizado pela segunda vez consecutiva e “comprovou a atratividade desta celebração do mundo rural junto de público vindo de todo o país”.

Passaram pela feira cerca de 50 mil visitantes, dos quais 78,6% chegaram de outros concelhos portugueses que não Montalegre.

Segundo o estudo, o evento continua a “atrair um renovado público, com a edição de 2020 a marcar a estreia de 47,6% dos visitantes”.

Verificou-se também que 66,5% dos visitantes não residentes no concelho de Montalegre não costumam ir a outros eventos promovidos na região, o que indica a “forte atratividade” deste evento. De acordo com o trabalho, “os visitantes foram unânimes em relação à satisfação global face ao evento (4,51 de 1 a 5) e destacaram igualmente a satisfação e a organização da feira (4,47)”.

A alheira, a chouriça de carne, o salpicão e o presunto foram os produtos mais comprados e a “qualidade do fumeiro” foi o fator mais valorizado (4,46) na hora de decidir ir a Montalegre, seguindo-se a “reputação da feira” (4,42) e a “possibilidade de conhecer produtos regionais” (4,38).

O estudo avaliou também o comportamento dos visitantes enquanto consumidores de fumeiro, denotando o consumo de pelo menos uma vez por mês como o mais frequente (37,3%), e concluiu que os locais preferidos para a compra do fumeiro são as feiras tradicionais (32,4%) ou diretamente ao produtor (23,9%).

Participaram na Feira do Fumeiro de Montalegre cerca de 60 produtores da região do Barroso.

O ISAG é uma instituição de ensino superior politécnico particular, criada em outubro de 1979, e localizada na cidade do Porto.

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