Boa tarde, ainda, Mary!!!
Se me quiseres contar como vão as vendas, o coração e os ânimos ao fim deste tempo todo… E se me quiseres contar como tem sido o desconfinamento…
Só me disseste um dia que ainda não havia clientes. Se quiseres contar, ouvir-te-ei ou ler-te-ei não com gosto mas com interesse.
No entanto estou apenas a sugerir-te. Não quero – obviamente – que contes, não fales do que não quiseres. Mantém-te confinada a ti.
Mas isto é imensamente óbvio, de acordo com o quão óbvio te digo ser eu não necessitar de te desejar saúdinha e bom negócio. Boas vendas; tu sabes! E quando digo boas vendas é todo o escol em torno no negócio. Da vida, sei lá!!!
Não tarda quero saber toda a tua vida, Mary!!!
Não quero – vou-te dizendo a rir – nem quererei, claro. Estou mais uma vez a brincalhar.
O Santo António já passou?
O São João… – no São João nada se passa?
Nem o pai morre nem a gente almoça?! Como te entendo, Mary!
Caladinhos dizemos tudo. Quase tudinho…
O São Pedro vem aí? Que venha!
Com proveito. Que se faça sentir. Mas que venha no Samiguel dele.
Mário Adão Magalhães
(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)