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A França está em choque

A noite de sexta-feira 13 de Novembro 2015 ficará para a história e nas memórias de todos nós, como sendo o dia em que mais uma vez o terrorismo entrou em guerra no solo francês, no território europeu e em global, no mundo.

Paris e a sua aglomeração foi palco e citando palavras proferidas pelo Presidente francês, François Hollande, de verdadeiros “Atos de Guerra”. Logo após os atentados o Presidente francês decretou o estado de emergência em todo o território francês e o fecho das fronteiras.

Mesmo não residindo em Paris, penso e partilho o sentimento que todos nós devemos estar a sentir neste momento de profunda consternação, incompreensão, tristeza e revolta pelos atentados que vitimaram até ao momento mais de 120 civis e causaram mais de 200 feridos. Homens, Mulheres, Anónimos, Inocentes, Jovéns, Turistas, Trauseuntes, ou seja, simples pessoas que apenas se encontravam no sítio errado à hora errada foram alvo de um autêntica massacre.

Por enquanto, pelo que sabemos e segundo as declarações do Sr Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, há informações da existência de duas vitimas de nacionalidade portuguesa.

Gostaria de relembrar que a cidade de Paris é considerada a terceira maior cidade portuguesa no Mundo, logo atrás de Lisboa e do Porto. Mais de um milhão de pessoas de nacionalidade portuguesa reside na capital francesa.

Quase todos nós, conhecemos pessoas que têm um familiar, um amigo ou um vizinho que esteja a viver no estrangeiro e particularmente na região de Paris. E desta forma, apelava à união, ao espírito de solidariedade por parte de todos, sejamos nós cidadãs e cidadãos portugueses residentes no território nacional ou no estrangeiro.

Na qualidade de Conselheiro das Comunidades Portuguesas residente e em representação dos portugueses instalados na área consular de Estrasburgo, cidade francesa próxima da fronteira da Alemanha e uma das capitais Europeias devido à existência do Parlamento Europeu. Deixo aqui expressa em nome dos mais de 50 000 portugueses residentes no leste de França e em meu nome, uma sentida palavra de apreço, pesar e solidariedade para com os familiares das vitimas e para com todo o povo “irmão” francês.

Esta será recordada como sendo uma das sextas-feiras 13 mais assombradas da história recente da nação francesa e das nações europeias. Este momento deveria também servir para unir o povo português e relembrar que não há portugueses de Portugal e portugueses do estrangeiro, há sim um único povo, uma única nação, que é Portugal.

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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