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Faleceu o psicanalista Carlos Amaral Dias

O psicanalista e professor Carlos Amaral Dias morreu de doença em Lisboa, disse à agência Lusa Luís Marinho, docente e membro da comissão do Instituto Superior Miguel Torga, de Coimbra.

Carlos Augusto Amaral Dias, de 74 anos de idade, abandonou há cerca de um mês, a seu pedido, a direção do Instituto Superior Miguel Torga (ISMT), à frente do qual esteve mais de duas décadas, sendo designadamente o principal responsável pela afirmação e crescimento do estabelecimento, no qual foi o impulsionador da criação da maior parte das suas licenciaturas.

Amaral Dias foi catedrático da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação de Coimbra (FPCEUC) – onde se doutorou, depois de se ter licenciado em psiquiatria também na Universidade de Coimbra – e foi docente do Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa, cidade onde manteve durante vários anos consultório médico.

Foi presidente da Sociedade Portuguesa de Psicanálise e da Sociedade Portuguesa de Psicodrama Psicanalítico de Grupo, vice-presidente da Academia Internacional de Psicologia e coordenador do Nusiaf (Núcleo de Seguimento Infantil e Ação Familiar) da FPCEUC e dirigiu a Revista Portuguesa de Psicanálise.

Pai da psicóloga e ex-deputada Joana Amaral Dias e do gestor Henrique Amaral Dias, o psicanalista dirigiu e participou em diversos programas radiofónicos, como “O Inferno Somos Nós” e “Freud e Maquiavel”, na TSF, ou “Alma Nostra”, na Antena 1.

Foi autor de diversas obras, entre as quais “Modelos de Interpretação em Psicanálise”, “Freud para Além de Freud”, “Bion Hoje”, “O Obscuro Fio do Desejo” em “Para uma Psicanálise da Relação”.

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