O primeiro-ministro António Costa anunciou esta segunda-feira que, a partir de janeiro de 2020, a arma G3, utilizada pelo exército português, vai ser gradualmente substituída pelas novas SCAR, um equipamento “mais leve e mais robusto”.
“É um investimento muito significativo, mas crucial para a modernização do Exército e das Forças Armadas”, disse António Costa em Mafra, aquando da apresentação da nova espingarda automática.
“A conflitualidade e as características dos teatros de operações (atuais) exigem que os militares estejam equipados com armamento leve, simples, com grande cadência de tiro, ao mesmo tempo, robusto e com grande previsão às próximas e médias distâncias”, continuou o governante.
Contudo, Costa não esquece o contributo dado pela G3 ao exército. Esta arma é utilizada pelas Forças Armadas Portuguesas desde 1962, em África.
Por outro lado, o político destaca as qualidades das novas SCAR (sigla em inglês de Special Operations Forces Combat Assault Rifle) que são consideradas armas modernas e que apresentam “maior rapidez, precisão, versatilidade e alcance nas operações e também simplicidade no seu manuseamento”, de acordo com o Exército.