Nicolas Sarkozy foi condenado já depois de ter apresentado recurso. Um tribunal de Paris proferiu a sua decisão nesta quarta-feira, 17 de maio, por volta das 9h, sobre o ex-chefe de Estado, o seu advogado e amigo Thierry Herzog e o ex-alto magistrado Gilbert Azibert.

Declarado culpado de “corrupção ativa em magistrado” e “tráfico de influências ativo por parte de pessoa que detém autoridade pública”, o ex-presidente foi condenado a três anos de prisão, incluindo um firme e privação de seus direitos civis por três anos.

O ex-presidente não deve, no entanto, ir para a prisão: o seu ano de encarceramento deverá ser substituído por uma pulseira eletrónica que o obrigará a passar um ano em casa.

O seu amigo de longa data e advogado Thierry Herzog também foi condenado a três anos de prisão, dois dos quais foram suspensos. Assim como o ex-magistrado Gilbert Azibert.

Em primeira instância, em julgamento inédito para um ex-presidente da Quinta República, Nicolas Sarkozy foi condenado em 1 de março de 2021, a três anos de prisão, incluindo um, por “corrupção” e “tráfico de influências”. Nunca tendo deixado de proclamar a sua inocência, Sarkozy imediatamente fez apelo do julgamento.