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Estudante português na Polónia “luta contra a solidão”

Miguel Gomes, escuteiro e estudante universitário a fazer Erasmus na Polónia desde fevereiro, “luta contra a solidão” nesta fase de confinamento com os desafios diários do CNE.

“Estou sozinho, as pessoas que viviam comigo foram embora, e os meus contactos nesta quarentena são digitais, por isso para lutar contra a solidão tenho feito as iniciativas do escutismo, os desafios diários”, explica o jovem à Agência ECCLESIA.

O caminheiro do Agrupamento 116 de Seia, Diocese da Guarda, referiu ainda que  “sente falta do ar puro” e do contacto com as pessoas, nomeadamente da “família mais próxima”, e com os desafios práticos “voltou a ser um pouco criança”, “deixou a cama e dormiu no chão”.

“Os desafios mais práticos pedem para adaptar uma coisa que faríamos na rua para dentro de casa e, de repente, parecemos crianças, cada um fazia a sua tenda improvisada em casa e voltámos a ser crianças porque fizemos os fortes com lençóis”, explica.

Miguel Gomes confessou que a capital polaca “está deserta”, pois “são muito rigorosos nas multas e as pessoas não facilitam” e aponta que o desconfinamento será lento.

“Acredito que vai ser um processo mais lento voltar à normalidade do que foi entrar em quarentena, para as pessoas se voltarem a cumprimentar e abraçar na rua vai ser um processo lento”, admite.

 

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