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Espeleólogos estão a ser retirados da gruta em Espanha

Imagem ilustrativa

Os quatro espeleólogos portugueses retidos desde sábado numa gruta no norte de Espanha já foram encontrados, estão bem, mas muito cansados, e estão a sair da gruta a pouco e pouco, segundo um elemento do grupo de socorro espanhol.

Os portugueses “estão localizados, encontram-se bem, mas muito cansados” e “estão a sair a pouco e pouco” da gruta em que estão, disse à agência Lusa Martín González Hierro, da Fundação Espeleosocorro Cántabro (ESOCAN).

Os quatro portugueses, que fazem parte de um grupo de sete espeleólogos do Clube de Montanhismo Alto Relevo de Valongo, região do Porto, ficaram retidos pela água no fim-de-semana numa das grutas de Cueto-Coventosa, no norte de Espanha.

Assim que os portugueses foram encontrados, entrou na gruta uma médica da equipa de socorristas para confirmar o seu estado de saúde.

“A única dificuldade de toda a operação foi termos de esperar que a força da corrente e o nível das águas baixasse”, explicou Martín González Hierro que estimou em “mais uma hora” o tempo até que saia o último dos espeleólogos.

As equipas de socorro foram acionadas no domingo ao fim do dia para resgatar os quatro portugueses que tinham entrado na gruta no sábado.

“Trata-se de uma galeria problemática que é muito conhecida dos espeleólogos que fica vedada dos dois lados quando a água sobe”, explicou esta manhã um dos três membros do grupo de portugueses que ficou no exterior, acrescentando tratar-se de uma “situação normal que acontece muitas vezes”.

Os quatro portugueses estavam equipados com todo o material necessário para ficarem dentro da gruta durante vários dias a dormir, se fosse necessário, acrescentou.

A operação de socorro integrou a equipa da ESOCAN, além de técnicos da Direção Geral do Interior do governo da Cantábria, agentes da Guarda Civil e voluntários da Associação de Proteção Civil de Arredondo.

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