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Espanha: reconciliação nacional impossível

Dizem desejá-la, mas as actuais forças políticas – a outra geringonça – recusam que no “Vale dos Caídos”, memorial de TODOS os que se viram envolvidos na infame guerra civil espanhola, que opôs anarquistas e comunistas revolucionários aos nacionalistas e conservadores, se mantenha sepultado o chefe de Estado que o mandou erigir.

Porque foi um conflito com 500 mil mortos, que colocou pai contra filho e irmão contra irmão, não poderia jamais ser esquecido.

Dizem desejá-la, mas apagam das ruas e avenidas espanholas nomes de personalidades que acusam de fascistas, substituindo-as por nomes de criminosos ou terroristas.

Dizem desejá-la, mas numa ânsia de satisfazer a extrema-esquerda retiram e destroem símbolos cristãos porque neles vêem símbolos do franquismo.

Não há verdadeira intenção de reconciliação, mas antes a de um ajuste de contas com o passado, dos vencidos contra os vencedores, como se numa guerra civil uns e outros pudessem verdadeiramente existir.

Diz-se que se serve fria, a vingança.

Quando tal se concretiza, a reconciliação é impossível e um novo ciclo de conflito se abre.

Depois digam-se preocupados com a subida da “extrema-direita”.

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