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Empresas do Alto Minho alertam para urgência de fundos europeus

Em linha com a missiva endereçada pela CIP – Confederação Empresarial de Portugal ao primeiro-ministro e à presidente da Comissão Europeia com as prioridades das empresas para a Presidência do Conselho da UE, alertando para a “urgência” da chegada à economia dos fundos do plano de recuperação, a CEVAL, Vice-Presidente do Conselho Geral da CIP reforça a vital importância deste apelo no que respeita às empresas do Alto Minho.

No âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, a CIP – Confederação Empresarial de Portugal apresentou as suas prioridades para os próximos seis meses.

Estas prioridades centram-se em 5 áreas essenciais: Uma Europa mais resiliente, mais social, mais verde, mais digital e mais global.

Em sintonia com a visão espelhada pela CIP, entidade com que temos trabalhado em permanência, no Alto Minho, e à semelhança do que tem vindo a acontecer por toda a europa, “muitas empresas colapsaram e uma grande parte está a esgotar as reservas disponíveis para se manterem em funcionamento, num contexto de enorme quebra de receitas decorrentes de confinamentos, restrições e quebras da atividade económica europeia e mundial.”

Conscientes de que também no Alto Minho “os apoios públicos, até ao momento, têm conseguido mitigar dificuldades e conter o aumento do desemprego”, a Confederação Empresarial do Alto Minho concorda que estes apoios são, no entanto, “manifestamente insuficientes, no contexto de uma crise avassaladora que se arrasta há largos meses.”

Conhecendo profundamente a realidade vivida pelas empresas da região, e sabendo da importância para as empresas do Alto Minho do rápido acesso aos apoios do novo Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027, partilhamos a ideia da necessidade urgente de implementação dos Planos Nacionais de Recuperarão e Resiliência, e da conclusão dos Acordos de Parceria e dos respetivos Programas Operacionais.
Temos plena consciência que também o Alto Minho se encontra “perante um cenário de mudanças estruturais e permanentes nas relações de trabalho, no modo de funcionamento das empresas, na organização das cadeias de valor e no funcionamento do comércio”.

“Nem tudo se resume a matérias de ordem financeira. É urgente libertar as empresas de custos desnecessários, eliminar barreiras existentes no mercado único, e assegurar condições equitativas no acesso aos mercados. É importante, também, adequar as nossas ambições à nova realidade. Devemos certamente avançar com a dupla transição climática e digital, dado que são a resposta para o nosso crescimento no médio e longo prazo. Contudo, os objetivos não poderão ser alcançados no imediato, pelo que temos de lidar com as necessidades e a realidade económica atuais.”

Apesar do tortuoso caminho de uma crise social e económica sem precedentes, a CEVAL defende que a Presidência Portuguesa da União Europeia será também a oportunidade ideal para “desconfinar” os apoios previstos pela “Bazuca Europeia”. É urgente os fundos europeus cheguem rapidamente às empresas e à economia, pois só assim caminharemos definitivamente para um verdadeiro desconfinamento da atratividade do Alto Minho.

 

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