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Empresário português volta a ser julgado na Galiza

O tribunal de Pontevedra, em Espanha, decidiu voltar a julgar o empresário português Carlos Pinto, que em maio de 2016 foi acusado de tentar assassinar a sua mulher num quarto de hotel.

De acordo com o Jornal de Notícias, o Ministério Público espanhol voltou a pedir 12 anos de cadeia para o milionário lusitano, recorrendo da decisão do Tribunal Superior de Justiça da Galiza que, em outubro de 2019, aceitou um recurso da defesa que questionava a “imparcialidade objetiva das magistradas” responsáveis pela primeira sentença.

Carlos Inácio Pinto foi acusado em tribunal de tentativa de homicídio à sua companheira com recurso a um maço de calceteiro (martelo) numa altura em que a vítima estaria numa situação vulnerável, depois do banho.

O procurador disse ainda que “o condenado golpeou a vítima ‘reiteradamente’ na parte de trás da cabeça e quando esta caiu no chão da casa de banho ‘persistiu na sua intenção de acabar com a sua vida’, tendo-se agarrado ‘com força’ ao seu pescoço ‘com as duas mãos’ e batido a sua cabeça ‘contra o chão'”, lê-se no JN.

Na sentença lida em maio passado, que foi anulada, o tribunal de Pontevedra tinha condenado o português a 11 anos e quatro meses de prisão, proibindo-o de se aproximar ou comunicar com a vítima durante 18 anos e obrigando-o ao pagamento de uma indemnização de 16.000 euros.

Desta vez o Ministério Público pede 12 anos de prisão e “inabilitação absoluta” durante esse período, assim como a proibição do acusado se aproximar a uma distância mínima de 500 metros da mulher.

 

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