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Elisa Ferreira vai ser ouvida no Parlamento Europeu

A comissária portuguesa Elisa Ferreira, que integra o futuro executivo comunitário com a pasta da Coesão e Reformas, será ouvida no dia 02 de outubro pela comissão de Desenvolvimento Regional do Parlamento Europeu.

A data da audição a Elisa Ferreira – passo seguinte no processo após a atribuição da pasta – foi decidida esta quinta-feira na conferência de presidentes do Parlamento Europeu, num debate realizado à porta fechada e à margem da assembleia europeia, na cidade francesa de Estrasburgo.

Esta discussão contou com a presidente eleita da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e serviu para analisar a composição do colégio de comissários e para adotar o calendário das respetivas audições.

Ficou, então, decidido que Elisa Ferreira será ouvida pela comissão parlamentar de Desenvolvimento Regional pelas 18:30 do dia 02 de outubro, numa audição em que participam também as comissões parlamentares de Orçamentos e de Assuntos Económicos e Monetários, informaram fontes parlamentares à agência Lusa.

Na semana passada, Ursula von der Leyen anunciou, em Bruxelas, que a pasta de Elisa Ferreira é a da Coesão e Reformas.

À semelhança de Elisa Ferreira, também os outros 25 comissários designados (o Reino Unido, que deverá deixar o bloco europeu em 31 de outubro, na véspera da entrada em funções do novo executivo, não designou candidato) serão agora sujeitos a audições no Parlamento Europeu, perante a comissão parlamentar competente.

Caberá depois à assembleia europeia pronunciar-se sobre o colégio no seu conjunto numa votação prevista para dia 22 de outubro, em Estrasburgo.

A nova Comissão Europeia deverá entrar em funções em 01 de novembro, depois do necessário aval do Parlamento Europeu.

Elisa Ferreira, 63 anos, foi ministra dos governos chefiados por António Guterres, primeiro do Ambiente, entre 1995 e 1999, e depois do Planeamento, entre 1999 e 2002, foi eurodeputada entre 2004 e 2016, tendo ocupado desde setembro de 2017 o cargo de vice-governadora do Banco de Portugal.

A futura comissária, a primeira mulher portuguesa a integrar o executivo comunitário desde a adesão de Portugal à comunidade europeia (1986), sucederá a Carlos Moedas, que foi comissário indicado pelo anterior governo PSD/CDS-PP, e que teve a seu cargo a pasta da Investigação, Ciência e Inovação e foi nomeado em novembro de 2014.

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