Eletrão recolheu mais de 13 mil toneladas de equipamentos elétricos
Mais de 13 mil toneladas de equipamentos elétricos usados foram recolhidas e enviadas pelo Electrão para reciclagem no primeiro semestre deste ano, representando um aumento em relação às mais de 10 mil toneladas encaminhadas no período homólogo.
Em comunicado, o Electrão – Associação de Gestão de Resíduos adianta que a reciclagem de equipamentos elétricos usados cresceu 31% nos primeiros seis meses do ano.
Este aumento deve-se às recolhas asseguradas diretamente pelo Electrão, no âmbito de várias campanhas desenvolvidas, mas resulta também do envolvimento dos parceiros operacionais e ainda do aumento do número de locais de recolha.
Segundo os dados, a maior parte dos equipamentos enviados para reciclagem, 83% do total, que corresponde a mais de 11 mil toneladas, foi recolhida através da rede Eletrão.
“A rede Electrão tem atualmente à disposição do cidadão 12.600 pontos onde é possível colocar equipamentos elétricos usados, o que significa que existe, pelo menos, um local de recolha por cada mil habitantes”, é referido na nota.
Além da reciclagem, o Electrão promove a reutilização dos equipamentos recolhidos, sempre que tal é possível.
No primeiro semestre, 71 toneladas de equipamentos foram enviadas para reutilização.
Entre os equipamentos elétricos mais reciclados nos primeiros seis meses do ano, estão os grandes eletrodomésticos, como máquinas de lavar e de secar roupa, seguidos de equipamentos de regulação de temperatura, como frigoríficos, arcas congeladoras e radiadores.
Só depois surgem os pequenos aparelhos elétricos (como torradeiras e ferros de engomar), os equipamentos de informática e telecomunicações (ecrãs e televisores) e as lâmpadas.
A associação volta a chamar a atenção para o mercado paralelo, salientando que muitos equipamentos são colocados na via pública para serem transportados pelos serviços municipais, que acabam por ser desviados antes da chegada da viatura de recolha de resíduos.
“Esta prática de desvio de equipamentos para o mercado paralelo acarreta graves prejuízos para a saúde pública e para o ambiente, já que estes aparelhos são tratados sem que seja assegurada a sua descontaminação”, alerta o diretor-geral do Electrão para Elétricos e Pilhas, Rui Furtado, citado na nota.
No comunicado, o Electrão lembra que oferece um serviço de recolha porta-a-porta para grandes eletrodomésticos, facilitando a vida ao cidadão e ajudando a combater o mercado paralelo.
Nos primeiros seis meses do ano já foram recolhidas mais de 187 toneladas de equipamentos no âmbito desta campanha.
Esta recolha é gratuita e está, atualmente, ativa em sete municípios da Área Metropolitana de Lisboa: Almada, Amadora, Lisboa, Loures, Moita, Odivelas e Seixal.
O projeto tem vindo a crescer e pretende-se que, já este ano, seja alargado a mais cinco concelhos: Cascais, Mafra, Oeiras, Palmela e Sintra.