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Eis o índice global de insolvências

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O Luxemburgo (+29%), a Alemanha (+23%) e a França (+17%) estiveram entre os países europeus mais afetados pelo aumento das falências em 2024, contribuindo para a subida global de 19% na Zona Euro.

O Índice Global de Insolvências, apresentado no relatório global de insolvências da Allianz Trade, aumentou 10% em 2024 e deverá crescer 6% em 2025 e 3% em 2026, devido ao atraso na redução das taxas de juro e ao aumento das incertezas económicas. O relatório avança que os EUA registaram um crescimento ainda mais acentuado (+22%), enquanto o Reino Unido foi uma exceção, com uma redução de 5% no número de insolvências

Quatro em cada cinco países registaram um aumento das falências em 2024, com os EUA (+22%) e a Zona Euro (+19%) a destacarem-se, especialmente Itália (+45%), Luxemburgo (+29%) Alemanha (+23%) e França (+17%). No Reino Unido, o número de insolvências diminuiu 5%.

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A Europa Ocidental enfrenta o quarto ano consecutivo de crescimento nas insolvências, prevendo-se um aumento de 3% em 2025, antes de uma ligeira melhoria em 2026 (-3%).

A Alemanha e a Itália continuarão a registar aumentos de 10% e 17% em 2025 e de 2% em 2026, enquanto a França atingirá um recorde de 67.500 falências em 2025 (+2%), antes de uma queda de 4% em 2026. No Reino Unido, as insolvências deverão cair 3% em 2025 e 7% em 2026.

Em 2025, as insolvências poderão colocar 2,3 milhões de empregos em risco a nível global, com a Europa Ocidental a ser a região mais afetada (1,1 milhões de empregos), seguida pela América do Norte (450.000). Os setores mais vulneráveis são a construção, o retalho e os serviços.

“Se as taxas de juro permanecerem elevadas, a restrição ao crédito poderá agravar as falências. Um decréscimo de 1% no crédito poderá aumentar as insolvências em 3% nos EUA, 2% em França, 1% no Reino Unido e 0,4% na Alemanha”, lê-se no relatório.

“O aumento do investimento em defesa na Europa” é apontado como uma contribuição para a reduzir as insolvências até 1%, desde que a procura interna se mantenha estável.

Mudanças regulatórias na UE também podem influenciar as insolvências a longo prazo. A proposta de um 28.º regime legal europeu, para melhorar as leis empresariais e fiscais, pode aumentar as falências em regiões menos competitivas, de acordo com a mesma fonte.

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