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Economia pode travar saída do Reino Unido da UE

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alt Clique para ampliar O interesse económico será um factor chave a determinar se o Reino Unido irá de facto abandonar a União Europeia na sequência do referendo previsto para 2017 pelo governo de David Cameron. Esta é a opinião partilhada pelos três principais responsáveis da Union Student Society (Associação de Estudantes) da London School of Economics que o BOMDIA ouviu esta terça-feira em Londres no âmbito de um documentário que a Representação da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu no Luxemburgo (Maison de l’Europe) está a preparar.

“Não vejo nenhuma possibilidade de o Reino Unido deixar a União Europeia”, disse o presidente da Union Student Society (Associação de Estudantes) da London School of Economics, Anthony Salamone (à esquerda na foto, com Tina Tindemans e Timo Klein). “O Reino Unido e a Europa podem mudar, mas dentro do contexto da União Europeia”, acrescentou Salamone um dia após o Debate dos Cidadãos que juntou a vice-presidente da Comissão Europeia, Viviane Reding, e o ministro britânico para os assuntos europeus, David Lidington, na Royal Institution na capital inglesa para discutir a crise, a emigração, o emprego e a permanência do Reino Unido na União Europeia.

“O interesse económico é demasiado grande para possibilitar a saída do Reino Unido da União Europeia”, disse por seu lado Tina Tindemans, a secretária da Union Student Society da LSE. “Porque uma Europa global cresce melhor”, justificou Tindemans. Se o interesse económico e a exigência de integração dominam neste contexto, também é verdade do ponto de vista destes jovens estudantes de Economia, Ciência Política e Estudos Europeus que a liderança é outro fator de grande relevo na equação.

“O risco é que os políticos não assumam a liderança e que, em vez disso, sigam o que o eleitorado pretende e por vezes exige”, defendeu Timo Klein, tesoureiro da Union Student Society (Associação de Estudantes) da London School of Economics. Numa palavra, este responsável da associação de uma das Universidades mais conceituadas na Europa e no Mundo nestes domínios de estudo considera que é preciso convencer as pessoas e esclarecê-las: “seria insensato o Reino Unido sair da União Europeia, mas é preciso convencer o eleitorado”. Concluiu Timo Klein.

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