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Dois escritores portugueses no Festival de Poesia de Bucareste

António Lobo Antunes e a poeta Eugénia de Vasconcellos

O escritor António Lobo Antunes e a poeta Eugénia de Vasconcellos são os portugueses convidados para participar na edição deste ano do Festival Internacional de Poesia que decorre de 14 a 20 de maio em Bucareste, na Roménia.

Durante uma semana, as ruas de Bucareste vão encher-se de versos e poetas, com a participação de mais de 150 escritores de todo o mundo num festival cujo programa prevê leituras públicas, debates, mesas-redondas, lançamento de livros e, também, muita música.

De acordo com a Guerra e Paz, editora que publica as obras de Eugénia de Vasconcellos, esta foi a poeta portuguesa eleita para representar Portugal.

Outro autor português presente será António Lobo Antunes, que a organização escolheu como convidado de honra do evento.

Eugénia de Vasconcellos é autora de “O Quotidiano a Secar em Verso”, publicado em 2016, mas também do ensaio “Camas Politicamente Incorrectas da Sexualidade Contemporânea”, tendo traduzido a poesia de Claude Le Petit, reunida em “O Bordel das Musas”.

É ainda autora da versão do “Cântico dos Cânticos”, incluída na coleção Livros Amarelos, num volume com o “Manual de Civilidade para Meninas”, de Pierre-Félix Louÿs.

Natural de Faro, esta poeta portuguesa vai juntar-se, assim, a um evento que, desde 2010, já recebeu a presença de mais de 350 poetas de todo o mundo.

Dinu Flamand, poeta romeno, tradutor de Fernando Pessoa, traduzirá e declamará setes poemas da autora em romeno e em inglês, que serão depois incluídos numa antologia a publicar em Bucareste.

Além de “O quotidiano a secar em verso”, considerado o seu livro de maturidade, a autora tem poemas seus publicados em antologias na Croácia e na Catalunha, acrescenta a editora.

“Autora com uma qualidade rara na poesia portuguesa, Eugénia de Vasconcellos tem uma poesia discursiva e envolve-se, sem reservas ou receio, com a realidade e com o quotidiano. Intensa e irónica, por vezes mordaz, os seus poemas não deixam de ostentar um lirismo límpido, a roçar o religioso”, descreve o grupo editorial.

O festival, que é organizado pelo Museu Nacional de Literatura Romena, vai incluir leituras de poesia e jazz, representações, debates, painéis de discussão e projeções.

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