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Diz léxico

Isto há coisas do caneco!

Quem me mandou a mim fazer coro com quase todo o mundo português que troçou da senhora D. Isabel Moreira, lídima deputada da nação, numa anterior legislatura!

Então, disse a lídima senhora, acerca de um texto assinado por si (*) que não estava muito bem escrito, alegando ser disléxica para justificar – e não sei se se justificou a prosa.

Agora, e não sei se por dislexia ou desenvolvimento da dita, sou eu a dar esse tipo de erros ortográficos. Dizia eu que confiava mais em mim que em qualquer dicionário. Verberava que os correctores ortográficos não adiantam, se realmente não soubermos escrever. Porque ele não adivinha o que queremos escrever. E mantenho.

Também foi verdade que mal comecei a dar este tipo de erros, representavam mais erros que em toda a minha vida, a contar desde a primária quando aprendi a ler e escrever.

Há um pedacinho, a brincalhar – não estou na brincalhadeira, agora estou a escrever deliberadamente assim – quis dar um erro de propósito – porque às vezes preciso de pôr as letras nas palavras – e não dei. Pretendia escrever “velesa” e escrevi beleza, correcto, “por tanto”.

Assim, de sarta, aproveito para pedir aos meus preclaros leitores a necessária e graciosa penitência quando vão uns errositos para além das gralhas.

O raio do conirrostro nem sequer pousava nas minhas palavras – não o suportava nem lhe perdoava, mas agora vem com ele, a gralha, crocitar os tais errositos que não sei se surgem acompanhados da tal dislexia.

Para já venho vendo (enxergando) muito mal.

Neste mesmo texto ia escrever “por ci” (*).

Mário Adão Magalhães

(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico).

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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