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Diretor do Guggenheim Bilbao considera Joana Vasconcelos artista contemporânea relevante

O diretor-geral do Museu Guggenheim de Bilbau explicou que Joana Vasconcelos foi convidada para expor a sua obra naquela instituição porque é uma “artista contemporânea relevante” e a sua obra “encaixa perfeitamente” na programação da instituição.

“É uma artista contemporânea relevante e uma das linhas de programação do museu é apresentar ao nosso público a obra de artistas contemporâneos que são relevantes”, disse Juan Ignacio Vidarte hoje, na sessão de apresentação da exposição “I’m your Mirror” da artista plástica portuguesa.

Para o responsável do museu, a obra da artista é “muito interessante” e “encaixa perfeitamente” no “discurso de programação” da instituição.

A exposição, que pode ser visitada até 11 de novembro, tem uma seleção de trinta obras realizadas entre 1997 e a atualidade da mais internacional dos artistas portugueses da geração de Joana Vasconcelos, que nasceu em Paris, em 1971.

A mostra inclui 14 obras inéditas, entre elas a instalação de grande dimensão “Egeria”, concebida especificamente para ficar suspensa no pátio central (átrio) do museu, onde irá interagir com os complexos espaços desenhados pelo arquiteto do edifício, o norte-americano, nascido no Canadá, Frank Gehry.

“Penso que a sua obra é muito apropriada para esta arquitetura”, defendeu, por seu lado, o comissário da exposição, Enrique Juncosa, confessando que já há algum tempo que tinha “vontade” de trabalhar com Joana Vasconcelos.

Juncosa explicou que a “escala” com que a artista portuguesa trabalha tem “dimensão teatral” e resulta bem no edifício do museu “muito teatral e barroco”.

O Museu Guggenheim de Bilbau, foi inaugurada em 1997 e tem uma arquitetura inovadora caraterizada por formas curvas e retorcidas, cobertas por calcário, vidro e titânio.

O museu, que recebe mais de um milhão de visitantes por ano, rapidamente se tornou na imagem mais icónica de Bilbau, tendo contribuído de forma decisiva para a transformação e modernização da que, até à altura, era considerada uma cidade industrial e decadente.

“Através da construção de imagens chocantes, festivas e diretas que se referem a assuntos sociopolíticas próprios das sociedades consumidoras, pós-coloniais e globalizadas, Joana Vasconcelos aborda temas que vão desde a imigração até a violência de gênero”, considera o museu na apresentação da artista portuguesa.

O ministro da Cultura de Portugal, Luís Filipe Castro Mendes, vai estar hoje ao fim do dia na sessão de inauguração da exposição, que abre ao público na sexta-feira.

A mostra de Joana Vasconcelos vai coincidir com, entre outras exposições, uma retrospetiva do pintor surrealista Marc Chagall – “Chagall. Os anos decisivos, 1911–1919” -, que vai estar até 02 de setembro no Museu Guggenheim de Bilbau.

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